Blog do professor Aldo
Este Blog destina-se como ferramenta didática para professores e alunos e servirá para discussões pedagógicas, tanto no contexto de sala de aula como do curso proinfo integrado, visando a socialização das notícias locais, nacionais e internacionais.
terça-feira, 1 de abril de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 14 de junho de 2013
domingo, 30 de dezembro de 2012
França celebra os 850 anos da catedral de Notre Dame.
Um
festival com um ano de duração vai celebrar, em 2013, o aniversário de 850 anos
da catedral medieval francesa Notre Dame de Paris. Situada na pequena Île de la
Cité, em Paris, a catedral se ergue, altiva, rodeada pelas águas do rio Sena.
Não é a igreja mais antiga, nem a maior ou a mais alta do mundo - mas muitos
diriam ser a mais famosa. Testemunha dos mais importantes eventos na história
da França, desde sua fundação a catedral testemunhou o nascimento de 80 reis,
dois imperadores e cinco repúblicas. Ela também assistiu impassível, à
participação da França em duas guerras mundiais. Suas famosas gárgulas, que a
protegem contra espíritos malévolos, viveram glórias e tragédias ao longo dos
séculos. Por exemplo, Notre Dame foi saqueada e quase demolida durante a
Revolução Francesa.
Mas
o monumento, erguido em homenagem a Nossa Senhora - daí o nome, Nossa Senhora
de Paris -, a tudo sobreviveu. E no ano que se aproxima será a estrela de uma
série de eventos que celebram seu 850º aniversário.
Guerras
santas
A
catedral começou a ser construída em 1163 e só foi concluída 180 anos depois. Mesmo
antes de terminada, a obra em construção já atraía cavaleiros medievais que,
durante as Cruzadas, iam a Notre Dame rezar e pedir proteção antes de partir
para o Oriente. Em 1431, com as obras já concluídas, foi entre suas paredes que
um menino de dez anos, de saúde delicada - Henrique 6º, da Inglaterra -, foi
coroado rei da França. E em 1804, ao som dos tubos do grande órgão da catedral,
Napoleão foi coroado imperador. A música sempre cumpriu um papel fundamental na
vida de Notre Dame. Isso pode ser comprovado por relatos em manuscritos
medievais guardados nos arquivos da igreja. Não é surpresa, portanto, que a
música também esteja no centro das comemorações do aniversário. No próximo ano,
três corais vão reviver a música que se fazia em Paris naquele período, e que
remonta aos primórdios do cristianismo.
Christian Frasier - Da BBC News em Paris
.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Fim do calendário Maia foi mal interpretado e mundo continua
A NASA,
que no último ano recebeu milhares de perguntas sobre o fim do mundo, explica
em um vídeo porque continuamos por aqui.
Washington
- Se está lendo este texto significa uma coisa: o mundo não terminou no último
dia 21. A suposta profecia do calendário maia foi uma 'má interpretação' desde
o princípio, segundo os cientistas da Nasa (agência espacial americana), que
durante meses tentaram desmentir o rumor do fim do mundo.
A Nasa,
que no último ano recebeu milhares de perguntas sobre se a nova era do
calendário maia em 21 de dezembro de 2012 previa o fim do mundo, explica em um
vídeo porque continuamos por aqui.
John
Carlson, diretor do Centro para a arqueoastronomia explica que o calendário
maia foi mal interpretado já que não se encontraram tábuas, ruínas ou artefatos
maias que falem de um final destrutivo e a conexão do calendário maia com o fim
do mundo 'foi um erro desde o começo'.
'O
calendário maia não termina em 21 de dezembro de 2012 e não houve profecias
maias que predissessem o fim do mundo nessa data', assegura Carlson, que
estudou durante 35 anos esta profecia da qual escutou falar em um encontro
científico nos anos 70.
O
cientista explica que a teologia maia acredita que o mundo foi criado há 5125
anos, em uma data que corresponderia com o 11 de agosto de 3114 antes de
Cristo.
Levando
em conta que os maias mediam o tempo em 13 blocos chamados baktun compostos
cada um por 144 mil dias cada era termina a cada 5125 anos, por isso que
coincidindo com o 21 de dezembro de 2012 começaria um novo ciclo.
Definitivamente,
o que passaram foram 13 baktuns, ou seja, como tinha dito a Nasa em seu site e
em foros sociais, nada diferente do que quando alguém vira a página do
calendário que tem pendurado na cozinha quando chega o dia 31 de dezembro.
A
Nasa pôs à disposição do público um local em seu site intitulado 'Beyond 2012:
Why the World Won't End' (Além de 2012: Porque o mundo não terminará), no qual
cientistas desmitificavam os rumores que um evento incomum acabaria com a
Terra.
'Onde
está a evidência científica?', se perguntavam os especialistas que alegavam que
além de afirmações fictícias que serviram de base para realizar filmes, livros,
documentários e foros na internet 'não há nenhuma outra'.
'Nosso
planeta passou bem durante mais de 4.000 anos e cientistas confiáveis de todo o
mundo não conhecem ameaça alguma associada com 2012', tinha afirmado a Nasa,
embora os incrédulos acabaram recorrendo às mais altas instâncias.
No
começo deste mês, o Governo americano teve que responder em seu blog EUA.gov
para dissuadir os rumores e frear a ansiedade dos cidadãos, especialmente
crianças, que inclusive tinham pensado em cometer suicídio perante o medo do
dia do Juízo Final.
'Não
haverá catástrofes, nem um meteorito acabará com a Terra, nem um planeta
escondido que não tinha sido detectado até agora', assegurou o Governo, que
garantiu que eram 'falsos rumores', alimentados na internet.
'Muitos
desses rumores indicam que o calendário maia termina em 2012 (não passará), um
cometa que causa efeitos catastróficos (definitivamente não), um planeta oculto
espreitando que choca conosco (não e não), e muitos outros', indicou o Governo.
A
agência espacial também teve que lidar em 2003 com aqueles que asseguravam que
um 'misterioso planeta' iria colidir com o Terra e quando chegou 2004, os rumores
se transferiram para 2012.
Portanto,
apesar das profecias como a que um misterioso planeta bateria na Terra, o
próprio calendário maia e outras mentiras - como que o eixo do planeta começará
a girar de maneira inversa e isso será o fim -, o mundo continua em seu lugar,
pelo menos por enquanto.
domingo, 23 de dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
A Carta de Pero Vaz de Caminha
A Carta
de Pero Vaz de Caminha
A Carta de Pero Vaz de Caminha
enviada ao rei D. Manuel sobre a descoberta do Brasil, é o documento no qual
Pero Vaz de Caminha registrou as suas impressões sobre a terra que depois viria
a ser chamada de Brasil. Esta carta é o primeiro documento escrito da história
do Brasil.
Senhor:
Posto que o Capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova, que ora nesta navegação se achou, não deixarei também de dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer.
Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa vontade, e creia bem por certo que, para aformosear nem afear, não porei aqui mais do que aquilo que vi e me pareceu.
Da marinhagem e singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza, porque o não saberei fazer, e os pilotos devem ter esse cuidado. Portanto, Senhor, do que hei de falar começo e digo:
A partida de Belém, como Vossa Alteza sabe, foi segunda-feira, 9 de março. Sábado, 14 do dito mês, entre as oito e nove horas, nos achamos entre as Canárias, mais perto da Grã- Canária, e ali andamos todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas, pouco mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo Verde, ou melhor, da ilha de S. Nicolau, segundo o dito de Pero Escolar, piloto.
Na noite seguinte, segunda-feira, ao amanhecer, se perdeu da frota Vasco de Ataíde com sua nau, sem haver tempo forte nem contrário para que tal acontecesse. Fez o capitão suas diligências para o achar, a uma e outra parte, mas não apareceu mais!
E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira das Oitavas de Páscoa, que foram 21 dias de abril, estando da dita Ilha obra de 660 ou 670 léguas, segundo os pilotos diziam, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas, a que os mareantes chamam botelho, assim como outras a que dão o nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela manhã, topamos aves a que chamam fura-buxos.
Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome - o Monte Pascoal e à terra - a Terra da Vera Cruz.
Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra, surgimos âncoras, em dezenove braças -- ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. E à quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitos à terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem as dez horas pouco mais ou menos.
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro.
Então lançamos fora os batéis e esquifes, e vieram logo todos os capitães das naus a esta nau do Capitão-mor, onde falaram entre si.
E o Capitão-mor mandou em terra no batel a Nicolau Coelho para ver aquele rio. E tanto que ele começou de ir para lá, acudiram pela praia homens, quando aos dois, quando aos três, de maneira que, ao chegar o batel à boca do rio, já ali havia dezoito ou vinte homens. Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas.
Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram.
Ali não pôde deles haver fala, nem entendimento de proveito, por o mar quebrar na costa. Somente deu-lhes um barrete vermelho e uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto.
Um deles deu-lhe um sombreiro de penas de ave, compridas, com uma copazinha de penas vermelhas e pardas como de papagaio; e outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, que querem parecer de aljaveira, as quais peças creio que o Capitão manda a Vossa Alteza, e com isto se volveu às naus por ser tarde e não poder haver deles mais fala, por causa do mar.
Na noite seguinte, ventou tanto sueste com chuvaceiros que fez caçar as naus, e especialmente a capitânia. E sexta pela manhã, às oito horas, pouco mais ou menos, por conselho dos pilotos, mandou o Capitão levantar âncoras e fazer vela; e fomos ao longo da costa, com os batéis e esquifes amarrados à popa na direção do norte, para ver se achávamos alguma abrigada e bom pouso, onde nos demorássemos, para tomar água e lenha. Não que nos minguasse, mas por aqui nos acertarmos.
Quando fizemos vela, estariam já na praia assentados perto do rio obra de sessenta ou setenta homens que se haviam juntado ali poucos e poucos. Fomos de longo, e mandou o Capitão aos navios pequenos que seguissem mais chegados à terra e, se achassem pouso seguro para as naus, que amainassem.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)